Norris recomenda uma solução para a proibição de palavrões: "Assista a outra coisa

"Eles podem simplesmente não tocar os rádios. Então, do lado deles, é bem simples. Nós somos os caras no calor do momento, sob estresse, sob pressão, lutando, tendo grandes acidentes", Norris começou a compartilhar seus pensamentos em Cingapura.

Ele acrescentou: "É muito mais fácil para eles dizerem do que para nós fazermos, porque estamos lá colocando nossos corações na linha tentando correr com as pessoas. Estamos dando tudo de nós, nossos batimentos cardíacos estão muito altos. Estamos apenas colocando nossa paixão e nosso amor nisso."

Na transmissão da F1, e em geral no automobilismo, ter rádios de equipe é uma ferramenta essencial para fazer uma transmissão. O britânico ressaltou que esse não é o caso em outros esportes. "Você vai ouvir alguns palavrões no final da transmissão. Isso acontece porque estamos tentando e querendo dar o nosso melhor e nos sentimos prejudicados quando as coisas não dão certo. Se você está empolgado, é porque está feliz com o que está acontecendo. Tenho certeza de que você tem isso em todos os outros esportes, mas nem sempre é registrado."

Os palavrões têm ênfase, de acordo com Norris

"Eles [a FOM] têm a opção de apagar ou não reproduzir, então acho que é mais para eles fazerem do que para nós pararmos, porque somos nós que estamos sob pressão, estressados e tentando transmitir nossos pontos de vista à nossa equipe e esse tipo de coisa. Mas essa linguagem também é usada para enfatizar certos pontos. Não é porque você quer ser diretamente contra alguém e ser agressivo com alguém."

O piloto da McLaren prefere recomendar uma competição diferente se alguém não gostar da forma como você está se comunicando. "Não acho que deva ser proibido, porque acho que você está ouvindo a crueza dos pilotos e seus pensamentos e sentimentos e coisas assim e, quando ouço, acho legal e emocionante quando você ouve esse tipo de coisa e não é apenas uma linguagem suave e gentil que as pessoas estão usando. Portanto, tenho certeza de que há muitos outros esportes e coisas que você pode assistir se é isso que você quer ouvir."

Este artigo foi escrito em colaboração com Corwin Kunst

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